Quando a alma não acompanha
Não há olhar que arranque
Sorriso meu
Me sinto só
Disso só lamento
Sou pequena
Vejo de baixo
Choro de cima
Lamuriando meus textos
Todos embora foram
No deserto dos pensamentos estou
No inferno da memória
Envergando a carne
Depois me indagam por que
Por que me fecho tanto
Isolada no meu sossego
Atrás do meu silêncio
No ensolarado ser dos olhos flamejantes
Assusto os astutos que tentam me enganar
Pequena porém não ingênua
Intolerante tranco-me atrás da face
Falando em anagramas simples
Aguardando o cara que o transpareça
Viva
Reviva
Me sinta
Sem cólera no peito.
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