serei eu eterna escrava de
tudo que temo?
inseputável planície
imaginária qual sinto
a dor do leito onde
tenho que reviver
o terrível te esquecer cem
mais vezes
mas cem mais vezes te
esquecer
me dói menos que a realidade
dos dias
Que martírio será esse
que teme o dormir,
porém teme muito mais
o acordar?
o eterno desgosto de viver ao
lúcida ou desacordada
continuar a te amar
de olhos fechados até te
tenho
desde o primeiro doce sexo
até o último amargo beijo
da forma mais cruel
te tenho só em sonho
e em sonho você sou eu
na cópia mais fiel
resgato o corpo teu no meu
mas
temo mais em cada sonho
que acordo com a mais vívida
lembrança
esperando que o despertar
encontre
cem mais vezes o te superar
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