Gama em síntese de meus jardins
subcutâneos
sou a Dama Azul que implora
socorro!
À noite em brinde de bocas
alcoólicas
que nos recuperam o atraso de
sorrisos desvanecidos
nestes lábios secos por Poesia
que não rejeitam mais
nenhum choro. Tão Belas as
singelas suavidades de
nossas dores, mulher dos
olhos também roubados!
Na desculpa do acaso, tropeço
em novos contos
com a esmera espera de
desviar do equívoco
de contar novamente meus
segredos ao Mar.
Aurora que anuncia Liberdade,
ergue em voo a soberba
do mais Belo pássaro dos céus.
Minha síntese é cadente
pois guardo a beleza de um
sofrimento silencioso
após desistir da derrota, Ó
pátria do sentimento!
Mas não resta-me senão respostas com igual silêncio aos teus.
E deste abandono, ergo-me! Ergo-me como posso,
pois ergo-me e permito-me
recomeçar.
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