Você, matéria prima e até ti,
percurso estreito
Repouso meus olhos no negro e
resplandecente sonhar
E em tua utópica presenta,
habito teu peito
De nosso futuro hipotético,
prevejo a sina da distância etérea
Desejo-te ardentemente num vínculo
perfeito
Poderias me amar, beijar meus
delicados trejeitos
Mas o infinito de cumes e orbes
extensas
Leva-me embora, deixando
cadente meu peito
Eu vejo, ao fim, colisões
gigantescas de brilhar absoluto
Tudo movido pelo supremo amor
de meu leito
O Reino Universal torna-me
ponto minúsculo
Carne bruta humana, repleta
de defeitos...
Sou a brisa inexistente entre
galáxias e cometas
À procura de ti, Planeta
Perfeito.
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