Desconfio do amor de um bom
amante
Procuro distância de olhares
que tudo
Já conhecem e que já
decifraram a síntese
Do corpo feminino.
Maldito sejam os homens de mãos
viscosas,
Ligeiras e cheias de lágrimas
e leites
Dos olhos e seios daquelas
que tiveram
Seu sexo roubado.
Eu confiaria naquele que não
reconhece
Qualquer coxa como sua terra
amiga,
Mas amar, como eu amaria se
não aqueles
Que me desbocam ou calas as
frestas vocais
Dos uivos mais doces na
moldura da cama
Onde sou a inspiração do momento?
Porém, confiar, jamais.
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