Quem sou eu para entender as
súbitas coisas que me ocorrem e que ao ocorrerem percorrem meu sangue? Se o que
falo é confuso, ao menos saiba que eu vivo o que digo do mais metafórico jeito
possível e vivo para compreender que eu jamais serei o suficiente para entender
o que ocorre dentro de mim. E tento entender porque saber não me basta, eu
sinto e preciso atravessar o que me corrói. E o que me corrói é ser muitas de
uma só vez e assim sendo muitas, jamais conseguir ser boa numa. E eu sei que ao
me ler é difícil perceber que meu jeito confuso de dizer só assim é por serem
segredos e não histórias. Você acredita
não me conhecer, sequer sabe o timbre da minha voz... mas eu me contei para ti
e à noite gemo teu nome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário