Me dói, me dói toda a falta
que me causas. O espaço que deveria ser preenchido com teu cheiro, tua pele e nossos beijos está vazio. Tudo por culpa de nossa persistente mania de
distância, tememos aproximações, toques e olhares. A cada novo encontro, parecemos
regredir ao primeiro, com a mesma vergonha que tínhamos antes de eu ser
completamente tua, antes de te ver exposto e me deixar exposta ao amor. Maldita
hora que me deixei te amar, maldita hora em que aceitei a dor! Tão evidente
sofrimento que se aproximava... porém me entregar era inevitável, um dia contigo
valeria o mês de lágrimas... mas tudo que me resta agora são elas, salgadas e
doloridas, rememorando toda a falta que me fazes como se fossem fotografias. Repito os
dias e encontros intermináveis vezes até conseguir pegar no sono, e durmo
assim... banhada nas lágrimas que me trouxeste quando aparecesses em minha vida
provocando o maior de todos os caos que já havia enfrentado. Durmo e a minha sina
continua pois: estás nos meus sonhos também.
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