Eu
sou fraca, mas o mundo não me abala. Sou fraca, mas não fraquejo. Sou fraca?
Sou verdadeiramente fraca ou sou apenas um animal acovardado que não reconhece
as próprias competências diante da face do medo? Se não me permito recuar
diante do que me fere, portanto devo apoderar-me das forças que me mantém em
pé. De todos os males, terríveis males, que me trouxeram à ocasião a qual me
encontro hoje, eu não reconheço nenhum que imaginaria previamente ser capaz de
suportar. Sempre estive com medo, certa
de que o próxima decepção eu não iria sobreviver intacta. Sobrevivi intacta?
Estou intacta hoje? Não estou cada vez mais fraca? Faço-me perguntas que não
julgo ter conhecimento suficiente para responder. Conheço-me? Conheço minhas
próprias fraquezas e forças? Eu não sei até que ponto meu corpo é elástico. Não
sei o ponto em que arrebentaria, eu não me arrisco a descobrir. Eu quero apenas
a paz que me roubam.
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